Sarandi inicia vacinação contra dengue de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos a partir do dia 2
A Prefeitura de Sarandi, por meio da Secretaria de Saúde, inicia a partir do próximo dia 2 a vacinação contra dengue de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. A vacinação será realizada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), exceto no Vale Azul, onde a imunização será realizada às quartas-feiras. A vacina é disponibilizada pelo governo federal, que repassa aos estados e então são distribuídas aos municípios. O público-alvo também é decisão federal.
O Ministério da Saúde anunciou a ampliação da vacinação em municípios paranaenses via Secretaria de Estado da Saúde, distribuindo doses para 7 Regionais de Saúde. Sarandi pertence a 15ª Regional, com sede em Maringá. “A vacina chega para reforçar a estratégia de enfrentamento da dengue, contemplando um público-alvo específico definido pelo governo federal”, afirma o secretário municipal de Saúde, Márcio Manoel.
Em Sarandi, a vacina chega num momento de recuo nos dados de presença do mosquito transmissor da dengue. O 2º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRA) de 2024, revela percentual de 3,6%%, convergente com alto risco para epidemia de dengue. O 1º levantamento do ano, divulgado dia 30 de janeiro, apontou infestação de 7,6%. Os dados do 2º LIRA foram coletados entre os dias 6 e 10 de novembro.
A vistoria realizada em terrenos baldios, imóveis residenciais e comerciais constatou criadouros em 62,9% de garrafas, latas e plásticos, todos materiais passíveis de ser reciclados. Em vasos, pratos de plantas, bebedouros de animais e materiais de construção foram encontrados 15,7% de criadouros, seguidos de depósitos fixos, piscinas, masseiras de construção, calhas e lajes (4,3%)
“Os índices recortados por bairros apresentaram recuo, posicionando a referência geral em 3,6%, ainda percentual que nos coloca em alto risco para epidemia de dengue. A redução expressa a participação da comunidade num grande esforço de prevenção, mas a guerra continua e as estratégias de combate permanecem ativas”, afirma o secretário de Saúde, Márcio Manoel.