11
Novembro
2013

Moradores do Universal conhecem o Residencial José Richa

Moradores do Universal conhecem o Residencial José Richa
Doze famílias que vivem em uma área de risco no Jardim Universal em Sarandi, foram hoje (8) de novembro conhecer as casas do Residencial José Richa, que estão sendo construídas no Jardim das Torres. Estas famílias passaram por uma triagem feita pela administração e terão prioridade no sorteio das casas. Alguns moradores foram retirados das casas, porque estavam correndo risco de vida, a prefeitura está cuidando do processo para que eles recebam o aluguel social, até que as casas sejam entregues. A expectativa é que as 470 casas do Residencial José Richa estejam prontas e sejam entregues até abril de 2014. As unidades estão sendo feitas pela construtora Monolux, por meio de convênio assinado com a Prefeitura de Sarandi a Companhia de Habitação do Paraná, (COHAPAR) e a Caixa Econômica Federal e vão atender aos inscritos no Programa Federal Minha Casa Minha Vida, para famílias com renda bruta familiar de R$1.6 mil.As casas tem padrão diferenciado com tamanhos de 35 metros quadrados, 40m e 47m e vão custar R$30 milhões a prestação varia de R$ 25 a R$ 80 reais. Para Lurdes Souti, 26 anos, três filhos, esta casa representa a oportunidade de recomeço para a sua familia, ela teve a casa levada pela enxurrada. “Vou poder dar uma vida mais digna para os meu filhos, desde que eu cheguei, a 5 anos aqui tenho vivido dentro daquele buraco, cada vez que chovia eu ficava com medo tentando proteger os meus meninos, se não fosse pela prefeitura hoje eu estaria morando na Rua, eles me ajudaram, foram lá viram a nossa situação, e estão arrumando os papeis para pagar o aluguel social, até que as casas fiquem prontas, não vejo a hora de poder estar na minha casa é o sonho da minha vida, eu nem tenho palavras para explicar a importância disto pra minha família”,conta Lurdes. Dona Veroi Lucia Garcia, 62 anos cadeirante, e seu Antonio Garcia, 75 anos, não vê a hora de poder sair lá do Universal. Seu Antonio conta que a maior dificuldade é sair de lá com a mulher quando ela adoece. “Ela nunca sai de casa, porque não tem como sair de cadeira de rodas neste buraco, nós dois moramos sozinhos aqui, não temos fonte de renda, estamos tentando conseguir uma aposentadoria. A gente acha que finalmente Deus está olhando por nós, a Veroi já tem planos, vai fazer uma horta, quer calçar o resto do quintal pra poder andar pra onde quiser, vai poder passear pelo conjunto é tudo asfalto limpo, a casa é adaptada, até o banheiro tem lugar pra colocar a cadeira de roda dela, tem barra pra ela segurar, tudo certinho, graças a Deus, vai ser outra vida”. Assessoria de Comunicação de Sarandi

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