12
Outubro
2023

PEDRO GALINDO NETTO Pioneiro de raízes paulistas, ex-servidor municipal destaca seu orgulho de Sarandi: “daqui só saio carregado”

PEDRO GALINDO NETTO  Pioneiro de raízes paulistas, ex-servidor municipal destaca seu orgulho de Sarandi: “daqui só saio carregado”

Ao longo de 68 anos de história, a cidade de Sarandi, antes distrito de Marialva, se fez lar de muitas famílias de migrantes. A família de Pedro Galindo Netto é um exemplo. Seu pai, Pedro Galindo Garcia, juntamente com o restante da família, partiu de Elisiário, São Paulo, em direção ao Paraná em busca de melhores oportunidades,

A primeira parada foi em Sertanópolis, no norte do estado. Em seguida, nas terras recentemente declaradas como distrito, enxergou o lar para fazer de história. No dia 24 de setembro de 1956, Mercedes Martins Garcia dava à luz Pedro Galindo Netto, em sua casa, com a ajuda de parteira. Viveu os 11 primeiros anos de sua vida em um sítio, local onde hoje é o Jardim Bom Pastor.

Em 1967 a família se mudou para o centro da cidade, no terreno que, entre idas e vindas, Galindo Netto permanece até hoje. Cursou o primário na Casa Escolar Municipal, secundário no Colégio Olavo Bilac e, durante o colegial, cursou técnico em administração no Instituto de Educação Estadual de Maringá.

Nascido em berço católico, participou ativamente nos ritos da primeira missa celebrada na Igreja Matriz, em 1978, então um rústico prédio de madeira. Participou também da administração do extinto Sarandi Esporte Clube, além de ver de perto a construção da linha férrea, fato importante no desenvolvimento e mobilidade de Sarandi.

Aos 18 anos passou a integrar a equipe de servidores da prefeitura. Começou no departamento de tributação e transitou por outros setores ao longo de 26 de serviço público. Participou de reuniões, movimentos e elaboração de leis que proporcionaram desenvolvimento. Em 2000 deu entrada no processo de aposentadoria, encerrando a carreira na prefeitura. 

“Me recordo com carinho do sino e do serviço de alto-falante da Igreja Matriz. Todo dia, às 6 horas, tocava a de Ave Maria e, logo em seguida, várias músicas religiosas. O serviço de alto-falante tratava de informações do distrito, como por exemplo, o falecimento de moradores e informações sobre velório e sepultamento’’, recorda-se.

Pedro Galindo Netto sublinha o caráter trabalhador do sarandiense, seja ele nativo ou que tenha escolhido a cidade para morar vinda de outras regiões do estado ou do país. “Cada pessoa nova que se mudava aqui para a cidade, em poucos dias já estava enturmada”, afirma. Escolheria outra cidade para viver? “Me orgulho demais desse lugar. Daqui só saio carregado!”.

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