14
Outubro
2023

DIRCEU PANASOL Pioneirismo e uma vida dedicada a agricultura produziram uma história de superação e conquistas

DIRCEU PANASOL Pioneirismo e uma vida dedicada a agricultura produziram uma história de superação e conquistas

A trajetória de pioneirismo da família de Dirceu Panasol cruza com tantas outras trajetórias de migrantes, que deixaram suas origens em busca de um futuro mais promissor. Os Panasol saíram da pequena São Pedro do Turvo, São Paulo, estado de origem de boa parte de desbravadores do Norte do Paraná, e fincaram morada em Pirapó, distrito de Apucarana. O ano era 1946 e Dirceu Panasol tinha 4 anos.

Em 1950, a família mudou-se para o então distrito de Sarandi, adquirindo terras na região onde hoje é o Jardim Universal. Nos anos seguintes a rotina de Dirceu Panasol era estudar e trabalhar. Caminhava até o Colégio Estadual Olavo Bilac onde esrudava de manhã e à tarde ajudava a família na roça. Permaneceram no cultivo do café, na labuta junto com outros pioneiros, como João Marangoni.

As décadas seguintes seriam de esforços contra o clima impiedoso, que castigava os cafeeiros e levava grande apreensão ao campo. No dia 18 de julho de 1975 sai a sentença final da cafeicultura no Paraná. A ‘geada negra’ daquele dia devastou quase 1 bilhão de pés de café, torrando as plantas da copa à raiz. A família Panasol, agricultores de raiz, permaneceram no campo migrando para outras culturas, como soja, trigo e milho.

Mas bem antes do clima mudar o perfil da economia do Paraná e obrigar a família Panasol a diversificar a produção agrícola, conheceu Irene Kovacs, casou-se e dividiu com ela a jornada por 60 anos. Estabelecido hoje na Estrada Mará, Dirceu Panasol, aos 81 anos, e um produtor rural experiente, bem sucedido, e que já decidiu reduzir um pouco o tamanho e a velocidade dos passos

“Já trabalhei muito nessa vida. Hoje, meus filhos administram as terras e vivo mais tranquilo. Meu compromisso diário é me reunir com amigos e jogar baralho durante a tarde”, afirma.  As memórias da antiga Sarandi permanecem vivas, guardadas com carinho. “Ainda moleque, caminhava mais de três quilômetros para ir a escola. Era uma rotina puxada, mas gostava demais’’, se recorda. Dirceu Panasol viu de perto a construção da primeira igreja Matriz, além de tantos outros marcos importantes na construção da história de Sarandi.

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